terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

LOOK DO DIA CV


E para brindar o nosso "início de ano" baiano, pós-carnaval, nada melhor do que um look super simple chic, a cara do nosso estilo, da nossa marca.

Saia de poas nas cores black & white em tafetá lush (não é tuuudo de linda e chic?? # amoooo), com top de um ombro só em jersey. Um look super despojado, chic e muito versátil, que pode acompanhá-las em muitos momentos e eventos! E isso é tão importante para nós, não é mesmo meninas?!!
O cintinho de couro trançado, de amarrar, na cor prata, e a bolsa Shine,  em couro metalizado na cor prata (linda de viver e já preview da nossa Coleção de Inverno 2012), complementam o look.

Gostaram meninas? Pois corram aqui na loja para conferir e aproveitar os nossos últimos dias ON SALE.

Aguardo vocês!!

Beijoooo!!


sábado, 25 de fevereiro de 2012

RESTOS DO CARNAVAL

 
 
Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas-feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Até que viesse o outro ano. E quando a festa já ia se aproximando, como explicar a agitação que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate. Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.
No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.
E as máscaras? Eu tinha medo, mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério. Até meu susto com os mascarados, pois, era essencial para mim.
Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma de minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça - eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável - e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice.
Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha e o nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com os quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira.
Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga - talvez atendendo a meu mudo apelo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel - resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma.
Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas - àidéia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha - mas ah! Deus nos ajudaria! não choveria! Quando ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola.
Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa.
Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e ainda sem batom e ruge - minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa - mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vida infantil - fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A alegria dos outros me espantava.
Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se, minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido, sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.
Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos já lisos de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa.
 
Clarice Lispector

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

SORVETE DE RAPADURA



Hummmmmm... E para adoçar os nossos diazinhos de carnaval, uma receitinha super chic, gostosa e fácil de fazer, utilizando a nossa boa e velha rapadura (mais nordestina impossível!!), e ingredientes bastante simples e acessíveis!! Essa receitinha é do chef Rodrigo Oliveira, do Restaurante Mocotó em São Paulo, e é realmente imperdível meninas!! Vamos colocar a mão na massa?!!


INGREDIENTES:

- 1 kg de sorvete de creme
- 250g de coalhada (ou iogurte)
- 400g de melado de cana
- 2 col. de sopa de suco de limão-cravo
- 250g de creme de leite fresco
- 350g de rapadura picada


PREPARO:

- Misture a coalhada, o melado e o limão
- Deixe no congelador por cerca de 12h
-Quando a mistura estiver firme, coloque na batedeira em velocidade baixa
- Incorpore o creme fresco aos poucos
- Aumente a velocidade e bata até a mistura quase dobrar de volume
- Coloque aos poucos o sorvete levemente amolecido até a mistura ficar homogênea
- Acrescente a rapadura picada e gelada
- Leve ao congelador por mais 12h
- Está pronto para servir: Êbaaaaaaaaaa!! = ))

* Tempo de preparo: 24h

* Rende 40 bolas!


Se deliciem queridas!! Beijooos e bom carnaval!!


domingo, 12 de fevereiro de 2012

KIT CARNAVAL CV!!

Queridas, depois de todo esse susto (ufaaaaa!!) já é CARNAVAL na Carla Valente, e é claro que não poderíamos deixar de fazer algo de especial para vocês!!

Então, preparamos Kits Carnaval super fofos para vocês arrasarem nos trios e camarotes!! Pois mulher que se preze não pode sair no carnaval sem o seu documento, o seu din-din, e é claro, o seu gloss, o seu blush, o seu espelhinho, elástico para os cabelos, enfim... E para carregar tudo isso, nada como uma charmosa Baby Bag Carla Valente!!

Ahhhhh, o Kit ainda reserva para vocês um bride surpresa!! Não é o máximo?!! Então escolham logo abaixo o Kit Baby Bag + cintinhos mais bacana para o carnaval que as aguarda e corram lá na loja entre amanhã e terça!!

Beijooooo!!



Kit 1: Baby Bag Vicky + 2 cintos cordinha em couro/laço - R$ 220,00




Kit 2: Baby Lily (lacinho) + 2 cintos cordinha em couro/laço - R$ 150,00



Kit 3: Baby Shine + 2 cintos cordinha em couro/laço- R$ 190,00

Não são lindos de viver?!!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

VERDE ESMERALDA















Super tendência em todos os desfiles de inverno internacionais, o verde esmeralda, sempre muito presente no nosso verão brasileiro, colorido, natural e cheio de jinga, veio para ficar!! Então meninas, ficam algumas inpirações para vocês nesse nosso domingo ensolarado - seja nos looks de festa, nas composições para o dia a dia, jóias (liiiiindas!!) ou acessórios, vale apostar no verde!!

Beijoooo!!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

LOOK DO DIA CV


E para colorir um pouquinho o nosso verão ensolarado, sempre com muito charme e muita bossa, esse "conjuntinho" (#adorooooo) super estiloso, de saia de pregas e top.

A medium bag amarela, liiiiiinda de viver, é a Marilyn, toda em couro matelassado, com detalhe de correntes nas alças.

E os cintinhos trançados de couro, de amarrar, nas cores amarelo e branco, para completar o visual!

Gostaram meninas!! Ainda dispomos de algumas peças aqui na loja ON SALE, com um precinho imperdível, super amigo!!

Aguardo vocês queridas!!

Beijoooo!